Os cadastrados no Bolsa Família vão receber de uma só vez R$ 600 referentes à quarta parcela doauxílio emergencial entre os dias 20 e 31 de julho, segundo o último dígito do NIS (Número de Identificação Social).
De acordo com os técnicos do Ministério da Cidadania, os informais também deverão ter o crédito em conta poupança digital entre julho e agosto, mas ainda não foi definido como a quantia será paga: se em valor único, ou dividido em duas partes, uma de R$ 500 e outra de R$ 100, como propôs o Ministério da Economia.
O calendário de pagamento do auxílio emergencial é definido pelo Ministério da Cidadania e liberado pela Caixa Econômica Federal. Diferentemente dos beneficiários do Bolsa Família, que podem sacar os recursos imediatamente, os informais terão que esperar alguns dias para pegar o dinheiro. Com o crédito na conta digital, eles podem efetuar pagamento ou fazer compras pelo aplicativo Caixa Tem.
A lei que criou o auxílio emergencialdefiniu o pagamento em três parcelas mensais de R$ 600 para ajudar a população de baixa renda a atravessar a crise econômica que estamos vivendo. Pressionado pelo Congresso Nacional, o governo optou por ampliar o benefício em mais duas parcelas, totalizando R$ 1.200.
Por fim, não foi divulgado como seria o pagamento e a equipe econômica sinalizou que uma possibilidade seria pagar uma parcela de R$ 500e mais outra de R$ 100 em agosto e outras duas de R$ 300 no mês seguinte. Com a ampliação do benefício, o gasto da União vai subir para R$ 254 bilhões.
A Caixa Econômica Federal já efetuou o pagamento da terceira parcela do auxílio para os beneficiários do Bolsa Família e está executando o cronograma para os demais trabalhadores.
Após muitas especulações, o governo federal resolveu acatar o pedido de prorrogação do auxílio emergencial. Já está confirmado manter mais duas parcelas do auxílio, com o valor de R$ 600,00 confirmados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciado em cerimônia, iniciada às 16 horas.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou mais cedo que evitaram vazar os valores, deixando “o grande anúncio para ser feito pelo presidente”. 64,3 milhões de brasileiros terão acesso ao auxílio.
Em pronunciamento, Guedes disse que o Brasil é um país resiliente e que irá conseguir sobressair a esse cenário de crise. Ainda destacou que 2020 foi difícil, mas que é preciso pensar em 2021. O ministro também discorreu sobre o projeto do Renda Brasil, que de acordo com ele é uma “coluna social que está sendo construída pelo governo”.
Guedes mencionava três parcelas
Ainda pela manhã da terça-feira, 30 de junho, Guedes comentava sobre três parcelas, mas sem dizer especificamente de quais seriam os valores.
De acordo com um ministro próximo a Bolsonaro, o ministério da Economia poderia analisar a necessidade de dividir os R$ 600,00. “Tem que ser os R$ 600 por mês. Como vai ser pago dentro do mês dependerá da possibilidade da economia”, afirmou.
As pastas da Economia e da Cidadania defendiam o valor de parcelas decrescentes, sendo R$ 500,00, R$ 400,00 e R$ 300,00, respectivamente. Entretanto, mantiveram o valor inicial e em duas parcelas.
Embate com o Congresso
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Democratas), sempre defendeu a manutenção do benefício de R$ 600,00.
Além disso, para pagar as demais parcelas na mesma quantia não é preciso enviar nova proposta ao Congresso. Isso acontece por que a lei que implementou o auxílio emergencial proporcionou ao governo a autonomia de renovar o benefício, porém com com valores iguais ao que foi aprovado em abril.
Orçamento da União
De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), cada parcela paga do auxílio representa, por mês, R$ 50 bilhões para os cofres da União. Por esse motivo, o governo alega que os R$ 600,00 é o limite de seu orçamento.
O auxílio emergencial de R$ 600,00, R$ 1,2 mil para mães solteiras, é um benefício criado pelo governo federal para reduzir os impactos econômicos causados pela crise atual. São contemplados pelo programa desempregados, autônomos, trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEIs), pessoas inscritas no Cadastro Único – CadÚnico e cadastrados no Bolsa Família.
O prazo para solicitação das três parcelas, já liberadas para grande parte dos brasileiros, termina na próxima quinta-feira, 2 de julho.
Ao longo da semana, o ministro da economia, Paulo Guedes, comunicou que um novo programa de assistência social está sendo preparado pela equipe econômica, em conjunto com a área social do governo.
O novo programa será chamado de Renda Brasil. Também foi uma das novidades divulgadas pelo ministro.
Guedes ainda comunicou que a ideia é ampliar a cobertura do Bolsa Família, para incluir os informais, desempregados e autônomos que estão recebendo o Auxílio Emergencial.
O Renda Brasil pode ser uma alternativa para tornar os programas sociais do governo mais eficientes no gasto.
A parte do Auxílio Emergencial foi destinado por pessoas que não deveriam receber os recursos — como as famílias de classe média e média alta, que solicitaram o benefício.
Cada real gasto precisa ser revisado. É uma oportunidade para unir alguns programas e reavaliar. O abono salarial, por exemplo, não faz sentido hoje em dia e custa R$ 20 bilhões por ano. É uma oportunidade de incluir mais informações no Cadastro Único, para evitar mais fraudes.
Renda Brasil o novo Bolsa Família
Desde o começo do mandato o governo vem trabalhando na ideia de criar um novo programa de transferência de renda, que na prática, iria se tornar uma espécie de novo Bolsa Família, intitulado de Renda Brasil, substituindo o benefício mais antigo.
Com a opinião de especialistas políticos, essa seria uma estratégia para deixar uma marca própria do governo atual, já que o Bolsa Família está diretamente ligado a gestões anteriores.
Lançamento deve acontecer depois do Auxílio Emergencial
Com o surgimento da necessidade de criação do Auxílio Emergencial, a ideia do Renda Brasil recebeu mais força. O lançamento do auxílio despertou mais defensores pela criação de um benefício de renda básica permanente.
Principais dúvidas sobre o Renda Brasil
Quem terá direito de receber o Renda Brasil?
É um ponto que não foi ainda definido. O que se sabe, é que a ideia é ampliar a cobertura do Bolsa Família para incluir os informais, desempregados e autônomos que estão recebendo o Auxílio Emergencial.
O Bolsa Família atende a 43,7 milhões famílias, o que diz respeito a 20% da população. Por esse motivo, especialistas defendem que um novo programa deveria ter como objetivo ampliar o público atendido para metade da população brasileira, já que a pobreza vai aumentar no Brasil depois do cenário atual.
Quanto será o valor do Renda Brasil?
O valor ainda não foi confirmado pelo governo. Provavelmente esse valor deverá ser calculado com base no pagamento do Bolsa Família. O benefício médio do Bolsa, pago a cada família, é de R$ 189,21. Entretanto, algumas famílias chegam a receber mais de R$ 500 mensalmente.
Quais serão os critérios para ter direito ao Renda Brasil?
As regras para ter acesso ao novo programa também não foram informadas. É sempre bom ressaltar que a Renda Brasil será destinada as família de baixa renda.
O governo vai sacrificar outros programas para criar o Renda Brasil?
Sim. O governo deverá fazer uma revisão dos custos sociais considerados ineficientes e essa seria a justificativa para remanejar alguns gastos para o Renda Brasil.
Os técnicos analisam reconsiderar gastos como:
· Abono salarial (benefício de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos, mas que acaba sendo recebido também por jovens de classe média no começo de carreira);
· Seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida, mas com alto índice de irregularidades);
· farmácia popular (é possível pegar remédio bancado pelo governo federal sem exigência de uma renda máxima).
Contudo, no que diz respeito a situação dos atuais cadastrados, nem o ministro muito menos, o presidente informou quais medidas irão usar para garantir os direitos de saúde, moradia e educação.
Nova medida provisória foi assinada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). De acordo com o documento, o saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser feito em razão da crise causada pela pandemia do novo coronavírus.
O dinheiro ficará disponível por 90 dias, através da poupança digital disponibilizada no nome do trabalhador. Caso as quantias não sejam sacadas, voltarão para a conta do fundo.
A Caixa Econômica Federal, através do presidente Pedro Guimarães, publicou que o saque emergencial do FGTS vai começar a ser liberado a partir do dia 29 de junho. Os saques serão realizados exclusivamente pela poupança digital, que agora permite movimentações de até R$ 5.000,00, e não R$ 3.000,00, como anteriormente.
Calendário saque FGTS
O saque do FGTS será realizado segundo o mês de aniversário do trabalhador. Para evitar aglomerações, a Caixa informou que serão datas diferentes para a liberação do crédito em conta e para o saque em espécie ou transferência do dinheiro.
Veja o calendário:
Janeiro – 29/06 (crédito em conta) / 25/07 (saque e transferência);
Fevereiro – 06/07 (crédito em conta) / 08/08 (saque e transferência);
Março – 13/07 (crédito em conta) / 22/08 (saque e transferência);
Abril – 20/07 (crédito em conta) / 05/09 (saque e transferência);
Maio – 27/07 (crédito em conta) / 19/09 (saque e transferência);
Junho – 03/08 (crédito em conta) / 03/10 (saque e transferência);
Julho – 10/08 (crédito em conta) / 17/10 (saque e transferência);
Agosto – 24/08 (crédito em conta) / 17/10 (saque e transferência);
Setembro – 31/08 (crédito em conta) / 31/10 (saque e transferência);
Outubro – 08/09 (crédito em conta) / 31/10 (saque e transferência);
Novembro – 14/09 (crédito em conta) / 14/11 (saque e transferência); e
Dezembro – 21/09 (crédito em conta) / 14/11 (saque e transferência).
Saque FGTS de R$ 1.045: Principais dúvidas
Veja a seguir as principais dúvidas relacionadas ao saque do FGTS:
Quem pode sacar o FGTS?
Qualquer cliente que tenha uma conta ativa ou inativa.
Qual valor será liberado?
Até R$ 1.045 por pessoa.
Quem tiver mais de uma conta do FGTS poderá sacar mais?
Não. Essa modalidade não é semelhante ao saque imediato. Ninguém poderá retirar mais do que o valor estipulado.
Quantos trabalhadores vão sacar o FGTS?
Segundo o governo, a expectativa é de que 30,7 milhões de pessoas saquem o recurso.
Cerca de 60 milhões de trabalhadores com saldo em contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão realizar um novo saque emergencial, no valor de até R$ 1.045, autorizado pela Medida Provisória (MP) nº 946/2020, em virtude da pandemia do covid-19. No sábado (14), a Caixa divulgou as datas de pagamento, compreendidas entre junho e setembro. O saque dos valores, porém, só poderá ser efetivado entre julho e novembro, a depender da data de aniversário. A instituição bancária calcula que serão liberados R$ 37,8 bilhões no total.
O crédito será realizado de maneira totalmente digital: uma Conta Poupança Social Digital será aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. No início, apenas será possível pagar boletos e contas ou utilizar o cartão de débito virtual e QR code para fazer compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimento por meio do aplicativo CAIXA Tem.
A partir da data de autorização para saque ou transferência, também de acordo com o mês de nascimento, os trabalhadores poderão enviar os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou efetuar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas.
Quem não quiser efetuar a retirada deverá informar nos canais de atendimento da Caixa até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta FGTS não seja debitada. No entanto, caso o crédito seja feito na poupança social digital e não haja movimentação até 30 de novembro de 2020, o valor irá retornar à conta do FGTS, com a devida correção.
A Caixa alerta, ainda, que não envia mensagens com solicitação de senhas, dados ou informações pessoais. Também não envia links ou solicita confirmação de dispositivo ou acesso à conta por e-mail, SMS ou WhatsApp.
Canais de atendimento disponíveis
A Caixa divulgou quatro seguintes canais de atendimento para o saque emergencial do FGTS.
No site fgts.caixa.gov.br, a partir de 15/06, o trabalhador poderá consultar o valor do saque e a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, de acordo com o calendário.
A segunda alternativa é a Central de Atendimento Caixa 111. Nela, a partir de 15/06, poderá ser consultado o valor do saque e a data em que o recurso será creditado na poupança social digital.
Já no Internet Banking Caixa, a partir de 19/06, o interessado irá conseguir aferir o valor do saque e a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, de acordo com o calendário, além de informar que não deseja receber valor do saque ou solicitar o desfazimento do crédito realizado na poupança social digital.
Pelo App FGTS, a partir de 19/06, será possível verificar o valor do saque, a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, de acordo com o calendário; informar que não deseja receber o valor do saque ou solicitar o desfazimento do crédito efetuado na poupança social digital.
Quem poderá tirar o dinheiro? Qualquer pessoa que tiver conta, ativa ou inativa.
Qual o saldo liberado? Até R$ 1.045 por trabalhador, valor de um salário mínimo.
Como ter uma poupança digital? A conta deve ser feita pela Caixa, de forma automática.
Como faço para movimentar o dinheiro da poupança digital? O modelo deve ser o mesmo usado para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, ou seja, é necessário baixar o aplicativo Caixa Tem. Realizado isso, o cartão virtual e o QR Code poderão ser usados para pagar contas e fazer compras.
Quem tiver mais de uma conta pode sacar mais? Não. Diferentemente do saque imediato que começou em 2019, o limite será R$ 1.045. A única possibilidade de retirar uma quantia maior é se o trabalhador possuir algum saldo residual em suas contas PIS/PASEP.
Como será o critério para retirar o dinheiro no caso de quem tem mais de uma conta? Os primeiros saques serão das contas inativas, referentes a contratos de trabalho extintos, que tenham os menores saldos. Depois disso, as contas ativas, começando também por aquelas com menor saldo.
E quem não quiser sacar? Quem optar por não retirar o dinheiro precisa informar à Caixa até até 10 dias antes do início do seu calendário de crédito na conta poupança social digital, para que sua conta FGTS não seja debitada. Se a decisão não for comunicada, o valor será depositado automaticamente na conta poupança. Os recursos que não forem sacados até 30/11 serão devolvidos à conta vinculada do trabalhador com correção.
Qual é o prazo para o saque? O dinheiro estará disponível até 30 de novembro.
Quem não retirou os recursos liberados em 2019 de R$ 500 por conta pode acumular aquele direito com os valores desse novo saque? Não. O prazo para o saque autorizado no ano passado acabou no dia 31 de março.
Quando o valor poderá ser sacado em espécie? A partir de julho, conforme o mês de aniversário.
Como faço para movimentar o dinheiro a partir do dia 29? Os beneficiados terão que baixar o app Caixa Tem. As operações podem ser realizadas pelo cartão virtual ou QR Code, sendo possível pagar contas e realizar compras.
Como faço para consultar o saldo e extrato do FGTS? Entre no site: www. caixa.gov.br/extrato-fgts, informe o número do seu NIS ou CPF e clique em “cadastrar senha”. Leia o regulamento e clique em “aceito”, preencha com os seus dados pessoais e crie uma senha com até 8 dígitos, com letras e números. Você será direcionado para a tela de login. Preencha NIS ou CPF e a senha para acessar.
Como baixar o App FGTS? Na loja de apps do celular, procure FGTS. Instale e abra o aplicativo. Selecione a opção “Cadastre-se”. Preencha todos os dados solicitados e cadastre uma senha de seis dígitos. Depois, clique no botão “Não sou um robô”. Você vai receber um e-mail de confirmação. Acesse-o e clique no link que foi enviado. Após o cadastramento, abra o APP e informe o “CPF” e “Senha” cadastrada. Leia e aceite as condições de uso do aplicativo.
A Caixa divulgou no sábado (13) que efetuará o pagamento do auxílio emergencial para 4,9 milhões de novos cadastrados na próxima semana. O repasse de valores relativos ao benefício vai movimentar mais de R$ 3,2 bilhões.
Por terem sido admitidos no programa há pouco tempo, esse grupo receberá a primeira parcela do benefício. Pelo agendamento anunciado pelo banco, o crédito será feito na conta desses brasileiros na próxima terça-feira (16) e quarta-feira (17).
Na terça-feira, a previsão é o recebimento por aqueles nascidos entre janeiro e junho. Já na quarta-feira será a vez das pessoas com data de nascimento entre julho e dezembro. Os beneficiários poderão movimentar digitalmente os recursos utilizando o aplicativo Caixa Tem, que permite transações e pagamentos com QR Code.
Já o saque em dinheiro deverá seguir calendário próprio, iniciando em julho e variando a cada dia segundo a data de nascimento.
De acordo com a instituição, a definição de datas específicas segundo o calendário fixado pelo Ministério da Cidadania foi adotada para evitar aglomerações nas unidades de atendimento. No início do pagamento do auxílio, foram registradas longas filas em agências da Caixa em diferentes cidades do Brasil.
As datas para o recebimento da segunda parcela ainda não foram anunciadas pelo Ministério da Cidadania e serão informadas posteriormente pelo órgão.
Com a recomendação de quarentena, devido a pandemia do covid-19, muitas empresas suspenderam as suas atividades. Dessa forma, restaurantes, bares, hotéis e negócios da área de lazer acabaram por ser impactados pela crise econômica.
Em alguns casos, como é exemplo das empresas grandes ou médias, certamente existe caixa para sobrevivência nesse período, o que dificilmente ocorre com os profissionais liberais.
Por esse motivo, no dia 28 de maio, o senado aprovou por 73 votos a zero uma nova linha de crédito para os profissionais liberais. O projeto de lei é de autoria de Eduardo Girão (Podemos-CE), tendo como relator Omar Aziz (PSD-AM). A redação segue para a Câmara.
A concessão do crédito
Segundo o projeto de lei, a concessão da linha de crédito dará prioridade aos profissionais da saúde e, no total, serão R$ 5 bilhões destinados aos profissionais liberais.
Serão distribuídos até R$ 100 mil por pessoa, que podem ser pagos em até 36 vezes. Os juros são de 3,75% ao ano, acrescidos de 1,25%. A quantia concedida será estabelecida através do cálculo baseado no faturamento mensal. Os recursos podem ser gastos para liquidar as contas de energia, água, aluguel, além de outras despesas.
Entre os profissionais a serem contemplados estão os dentistas autônomos, que não se enquadram nos demais benefícios disponibilizados pelo governo federal, como é o caso do auxílio emergencial de R$ 600,00. Além dos dentistas, as categorias de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, veterinários, entre outras serão abrangidas.
Contudo, é importante frisar que os profissionais liberais se distinguem dos autônomos. Isso porque o primeiro grupo dispõe da graduação e/ou curso técnico, detendo de registro profissional, enquanto os autônomos se encaixam em grupos que não possuem uma formação específica.
Mais ações para contribuir com os profissionais liberais
A grande maioria dos trabalhadores tem tentado solucionar os problemas com a procura por créditos fora dessas linhas. Porém, a liberação das linhas de crédito passaram a ser quase impossíveis, em função da alta inadimplência em função da crise causada pela Covid-19.
Outras que devem, na teoria, desfrutar de mais crédito para contornar os impactos econômicos do coronavírus são as micro e pequenas empresas.
Entretanto, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Rio Grande do Sul, 63% dessas empresas que foram em busca do empréstimo, até 20 de maio, não tinham sido bem sucedidas na solicitação.
Para os autônomos, alguns até cadastrados como microempreendedores individuais (MEIs), foi disponibilizado o auxílio emergencial. Outra medida foi o adiamento por seis meses do pagamento de impostos mensais, com o intuito de facilitar o respiro dos pequenos negócios.
Os autônomos também têm recorrido aos recursos tecnológicos para a sua atuação profissional. Atendimentos remotos, consultorias online e consultas virtuais são algumas das opções.
Alguns fazem a triagem por meio de teleconsulta, para depois analisar se é realmente necessário um atendimento presencial. E no caso dos profissionais de educação física, as atividades físicas têm sido prescritas a distância, assim como o acompanhamento, respeitando as regras de seus conselhos.
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta sexta-feira (5) que o governo prevê pagar duas parcelas extras de R$ 300 cada uma como extensão do auxílio emergencial motivado pela crise do Covid-19.
Nesta quinta-feira, o presidente da república Jair Bolsonaro divulgou que seriam duas parcelas extras, mas não tinha dito o valor. O blog da jornalista Ana Flor já tinha adiantado que o governo pretendia propor ao Congresso o pagamento de um valor adicional de R$ 600 em duas vezes.
Iniciado em abril, o benefício tem previsão original de ser pago em três parcelas de R$ 600 para trabalhadores informais e autônomos.
A lei aprovada pelo Congresso que estipulou o pagamento do auxílio emergencial em três parcelas de 600 prevê a possibilidade de prorrogação.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta semana que o governomantenha o pagamento das parcelas do auxílio emergencial em R$ 600. Segundo ele, a redução do valor mensal “seria muito ruim”.
Com a extensão do prazo por mais dois meses, Waldery Rodrigues informou que a despesa do governo com o auxílio emergencial ficaria próxima de R$ 200 bilhões em 2020.
Era previsto anteriormente que os gastos somassem R$ 151 bilhões este ano. A diferença de cerca de R$ 50 bilhões será para o pagamento do valor adicional.
“Nós temos o auxílio emergencial que tem um custo de R$ 151,5 bilhões em três parcelas. Dá uma média de R$ 51 [bilhões] por mês. Isso a um valor de R$ 600. Se tivermos a prorrogação de duas parcelas com valores menores, que somem R$ 600, estamos falando de algo como R$ 51 bilhões. A soma do programa como um todo ficaria em torno de R$ 203 bilhões. Esse número é substancial”, disse Waldery Rodrigues.
O governo federal determinou datas específicas para sacar a segunda parcela do auxílio emergencial direto da poupança digital, com o objetivo de evitar filas e aglomerações nas agências bancárias. O calendário tem início no sábado, 30, para os nascidos em janeiro, e termina no dia 13 de junho com os aniversariantes de dezembro podendo sacar.
Mas, quem necessita muito do dinheiro em espécie antes das datas e tem conta em bancos físicos e também digitais como Inter, Nubank, Next, Neon e C6 Bank pode fazer o saque via um caixa do Banco24H, sem precisar se expor às filas das agências.
O dinheiro do auxílio emergencial já disponível no aplicativo Caixa Tem para seus beneficiários e por lá pode ser transferido para a conta do seu banco e daí ser sacado do Banco24H.
Caso queira sacar de uma conta de banco digital, pois as taxas de saque são menores, e não tenha conta nestas instituições, abra uma baixando no seu celular o aplicativo da instituição financeira de sua escolha. Em todas elas o cadastro é gratuito e disponível tanto para Android quanto iOS.
Entretanto, se já for cliente das contas digitais pule para o seguinte passo e aprenda como transferir o auxílio emergencial do aplicativo Caixa Tem para a sua conta digital, a Caixa não cobra nada pela transferência.
Informe o CPF no app Caixa Tem e faça login;
Clique em “Próximo”;
Selecione“Iniciar Verificação”;
Clique em “Transferir Dinheiro”;
Opte por “Digitar Agência/Conta”;
Selecione a opção “Outros Bancos”;
Informe a agência da sua conta digital sem o dígito;
Informe o número da conta digital;
Insira o dígito da conta digital;
Coloque o tipo de conta (corrente);
Informe o número do CPF;
Insira o nome completo do titular da conta digital;
Informe o valor que quer transferir (R$ 600,00).
A transação foi concluída e você agora pode sacar da conta digital no Banco24h.
Taxas de cobrança pelo saque
Ao sacar o auxílio emergencial em um caixa do Banco24h pode ser cobrada tarifa de saque, o valor depende da instituição financeira em que você escolheu ter sua conta digital.
O Nubank cobra R$ 6,50 por saque, já pelo Neon o cliente tem direito a quatro saques grátis por mês, porém a partir do quinto saque no mês, a tarifa é de R$ 6,90, ou seja, o primeiro saque pra você vai sair de graça.
O Banco Inter, Next e C6 Bank não cobram nenhuma tarifa de saque no Banco24H, além do mais, pela conta do Next também não existe cobrança da taxa nos caixas eletrônicos do Bradesco.
A partir de junho, as agências dos Correios serão uma alternativa para quem quer realizar o cadastro para receber o auxílio emergencial do governo, benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus.
Até este sábado (23), a Caixa Econômica Federal efetuou o pagamento de R$ 60 bilhões de auxílio emergencial, somadas as primeiras e segunda parcelas. Ao todo, 55,1 milhões de pessoas receberam a primeira parcela, enquanto a segunda parcela alcançou 30,4 milhões.
Nota publicada pelos Correios esclarece que o início da prestação de apoio das agências postais neste cadastramento será em junho, mas ainda não tem data definida.
De acordo com a nota, “as agências estão, nesse momento, em processo de adaptação dos sistemas para realização do serviço.” A estatal promete que “a data de início do atendimento, as formas de acesso da população e demais procedimentos serão amplamente divulgados pelos canais oficiais da empresa.”